quarta-feira, 20 de maio de 2009

Lágrimas ao vento



Ria e o mundo rirá com você. Chore e você chorará sozinho. Já ouvi/ vi essa frase diversas vezes. Fui procurar quem era o autor dela, e recorri ao nosso dicionário contemporâneo, salvador da pátria e de trabalhos da faculdade, o querido e sempre prestativo Google, mas as informações que encontrei são confusas. Uns dizem que é de Shakespeare, outros que é de Eleanor Rossevelt, primeira dama dos EUA durante a II Guerra Mundial, ou ainda que seja da poetisa e escritora Ella Wheeler Wilcox. Enfim, independente de quem tenha a falado primeiro, ela é muito comum em sites de frases famosas. Parei e comecei a refletir essa ‘afirmação’. E fiquei com dúvida. Ao logo da vida e com os obstáculos que enfrentamos, aprendemos a enxugar nossas próprias lágrimas o que faz-nos sentir mais fortes. Quando choramos sozinhos liberamos algo que às vezes nem sabíamos que existia dentro de nós. Porém sempre que divido minhas lágrimas com alguém me sinto bem melhor. Sinto que não estou sozinha, mesmo que eu apenas receba um ombro para chorar. Sou suspeita em falar sobre choro, eu sou uma clássica manteiga derretida. Choro com filme, novela, teatro, livro. Choro ao ver miséria, violência. Choro por apenas ter vontade de chorar. O choro sempre é uma válvula de emoção que transborda de dentro da gente, sempre me sinto mais leve depois do choro. Não consigo entender porque que tem gente que tem vergonha de chorar. Chorar demonstra que você está vivo, que não é uma rocha, que tem sentimentos. Seja de tristeza, ou seja, de alegria. Chore sempre que tiver vontade. Seja transparente, mostre e demonstre o que sente!

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